FUP questiona resposta da Petrobras à pandemia

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A Petrobras vem praticando subnotificação do número de contaminados pelo coronavírus entre seus trabalhadores. A denúncia é feita pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) com base na decisão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Ministério das Minas e Energia de não contabilizar os casos de contaminação entre os empregados de empresas prestadoras de serviço para a Petrobras.

Além disso, o Sindipetro NF acusa a gestão de SMS da companhia pela morosidade em atender às reivindicações da categoria, como testagem em massa. Segundo a entidade, muitos trabalhadores terceirizados vêm fazendo testes por conta própria. Outra reclamação das entidades de classe está relacionada ao fato de a Petrobras não reconhecer a Covid-19 como doença de trabalho e, desta forma, não emitir os certificados de acidente de trabalho (CATs). Segundo as denúncias, os casos de contaminação vêm sendo indicados como infecção ativa.

Para o Sindipetro NF, a decisão “serve como estímulo para que as empresas do setor subnotifiquem ainda mais os casos de Covid-19 nas plataformas e unidades marítimas”. O site da Petrobras, no entanto, informa que a empresa já realizou 15 mil testes entre seus colaboradores, sendo onze mil do tipo teste rápido. No total, seis mil foram aplicados em empregados próprios e nove mil, nos prestadores de serviço.

A testagem rápida vem sendo aplicada nos aeroportos de Vitória, Macaé, Farol de São Tomé e Cabo Frio, locais que recebem um grande número de pessoas em função dos embarques para as plataformas marítimas. Para os trabalhadores em ambiente offshore, a Petrobras adotou a escala de 21 dias, sendo sete em isolamento e 14 dias de trabalho. Em seu site, a empresa informa o registro de 573 casos entre seus empregados, sendo 330 recuperados e 243 em quarentena, num universo de mais de 46 mil trabalhadores.

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