A alta administração da Petrobras apresentou, ontem (8), o plano de retomada ao trabalho presencial ao corpo gerencial da estatal e, ainda, ao sindicato da categoria. As apresentações foram realizadas via reuniões virtuais. Não há data para a volta ao trabalho presencial, uma vez que a empresa seguirá as orientações determinadas por governadores e prefeitos das cidades onde a estatal mantém unidades operacionais e/ou administrativas.
O processo será gradativo e dividido em quatro fases. Na primeira etapa, equipes de preparação do retorno serão inseridas nas atividades. Num segundo momento, gestores e funcionários considerados imprescindíveis ao negócio retornarão aos seus postos de trabalho. A partir da segunda fase, a equipe será ampliada até estar completa, incluindo as pessoas consideradas como grupo de risco.
Em seu estudo, a Petrobras dividiu o risco de contaminação em três bandeiras: verde, amarelo e vermelho. Na bandeira verde, o retorno ao trabalho presencial estará autorizado; na amarela, será necessária a adoção de medidas preventivas; e na vermelha, o isolamento será mantido. Para definir as bandeiras, a empresa promete acompanhar as taxas de crescimentos dos casos de contaminação pelo novo coronavírus e de ocupação dos leitos de UTI nos municípios onde atua.
No “novo normal” da companhia, as equipes administrativas permanecerão em teletrabalho por até três dias por semana. A apresentação causou muita insatisfação entre os sindicatos da categoria, que acusam a empresa de estar omitindo o número real de contaminados e mortos por Covid-19. Outra queixa é sobre o fato de a Petrobras não ter convidado nenhum representante sindical para a elaboração do plano que prevê o fim da quarentena.
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